quinta-feira, dezembro 01, 2005

hoje, Minês atarefada

Pois J, como é que te vou explicar a história do complicador sem complicar? Difícil, difícil, minhas senhoras...O complicador é aquela coisinha que em mim, infelizmente, não falha nos momentos cruciais.
Segundo me dizem, eu tenho a capacidade inata de complicar mesmo aquilo que à partida seria impossível de complicar. Junta-se o meu pouco sentido prático à facilidade de complicar coisas simples e estamos a um passo de extrapolações mirabolantes, raciocínios perigosos e a velha insónia (doença apanhada não se sabe aonde desde os dez anos de idade).
Em poucas palavras: sou uma complicada! E não é de hoje. Nem de ontem. É de sempre.

Estive hoje no Norteshoping, claro, a ouvir o Domingos António, como dizia a Dulce no outro dia “colada à cadeira” pela força e intensidade do instrumento nas mãos deste pianista.

Ainda fui dar um saltinho ali ao lado para dar um beijo à Sónia – como não podia deixar de ser. Da maneira como as coisas estão, só mesmo assim para vos ver de vez em quando cara a cara.

Passei ainda pela Bertrand – eu bem tento não gastar dinheiro, mas sinto-me como se estivesse numa loja de doces – e não resistindo à tentação, lá se foram mais uns valentes trocos. Sabem que mais? Ao menos, garanto-me companhia de qualidade durante os próximos dias, ali deitada no sofazito da sala, mas com a cabeça noutros mundos e noutras prosas.

Jantarada no Buraco, (restaurante que passo a recomendar, ali na zona do Bolhão) com boa conversa e barriga quentinha e satisfeita – que lá fora estava um frio de morte. Não há dúvidas. Estamos em Dezembro. E a garganta já avisou hoje de manhã.

Corrida por Sá da Bandeira até à Fnac de St.Catarina para mais uma dose de emoção com Domingos António. Ver caras novas, treinar as social skills, como diz a Speechless, rever dois amigos do peito ( O Chico e a Bia) que não chegaram a tempo de ouvir o Domingos, mas que mesmo assim, vieram dar-me um beijinho. Que bom!

Ou seja, dia agitado para quem se habituou, estes meses, a estar fechada em casa a ler e beber chá. Agora, a micas tem razão: bendito cantinho este, onde vos posso contar estas coisas e partilhar ruminações do complicador como ontem!

Recomenda-se o romance “A parte do Outro” de Eric-Emmanuel Schmitt ( nº 9 da Colecção Literatura Universal da Ambar), bem escrito e que parte de um premissa interessantíssima. Estou como o outro...não é um livro que nos marque a vida, mas proporciona umas horas divertidas de leitura. Eu vou mais ou menos a meio. Amanhã vou ter de tomar a difícil decisão: ler mais uns capítulos ou continuar os resumos de EM? Bolas (e não digo outra coisa para não baixar o nível do blog)!

Recomenda-se ( mais uma vez !!!!!!!) Domingos António, em casa com o “Quadros de Várias Exposições”, ou ao vivo na próxima oportunidade que surja. Aliás, soube hoje que o rapaz passa um dia deste pelas tuas bandas, Anita. Sempre é uma boa desculpa para nos encontrarmos em São João da Madeira para um café, depois de um concerto em Santa Maria da Feira – essa zona cheia de rotundas...lol

Beijos, meninas, durmam bem. Eu tenciono, se hoje tudo correr bem, fazer o mesmo.

1 comentário:

Sónia disse...

Fofita, desculpa não ter aparecido para tomar um coffee, mas mal cheguei a casa aterrei no sofazito e só acordei de madrugada... tava tão cansada!
Mas eu recupero... já tou habituada a ser escrava, e já!
:)