sem-abrigo
meud deus!!o que se passa com este blog? está tudo depremidido?´ó meninas, não se ponham assim chorosas que eu choro também! :/
não consigo deixar de concordarcom a speachless (embora, talvez, num patamar diferente) o porto dói como uma ferida aberta... daquelas que foram feitas devagarinho, quando nem sabíamos que nos estávamos a magoar... a mim doem-me as ruas, os recantos, os cafés, os tajectos habituais, as salas de aula de uma certa e determinada faculdade esquecida nuns barracões velhos... doem-me os livros e as fotografias, doem-me as pessoas... mas esta dor é boa e traz um sorriso consigo... daqueles que fazemos quando estamos tristes, mas conformados.
mas o porto há-de sempre ser o porto; cinzento, a cheirar mal e com pessoas rudes, mas sinceras. separamo-nos e deixamos memórias, problemas, risos, tristezas para trás... mas quilómetro algum terá força para apagar tempos felizes!
eu espero, não, eu quero um dia percorrer as mesmas ruas e relembrar cada história, com a calma que nos caracterizava, sem pressas para ir a qualquer lado porque sempre sentimos que a vida, aquilo que era a nossa vida, podia sempre esperar mais um pouco para terminarmos juntas o nosso chá (ou café, no meu caso particular) e terminarmos as nossas conversas de escárnio e maldizer... sobre nós próprias, que é uma coisa que ainda hoje me faz confusão.
por enquanto, e enquanto a nossa vida não toma um rumo (que é uma expressão típica da minha mãe) alimentamo-nos de emoções e memórias e sorrisos tristes. por enquanto, aguentamo-nos com fragmentos de tempo e sempre que podemos tomamos um chá numa qualquer cidade que nos permita rever novamente... mesmo que a cidade seja S. João da Madeira :)
cá vos espero... tenho novas ruas para vos mostrar!
3 comentários:
pareces uma velha a falar pá. eheheheh...estou a brincar! ;)
.j.
então se ela parece uma velha... eu pareço o quê? ai, que fico preocupada!
lol
eu estava a brincar. na verdade, somos todas velhas (antes do tempo)!
.j.
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