Na baixa, só de sapatilhas
Mais uma corrida pela baixa à caça de prendinhas para a família e amigos. Estive tanto tempo a fazer compras como estive à espera do autocarro, só para terem uma ideia...
E depois, aquela fumarada que fica no ar de cada vez que passa um (que ainda por cima não é o meu e ai que a paciência começa a esgotar-se!) a deixar-me maluca. Agarrei-me aos sacos com a força toda e pensei “é por uma boa causa....prendinhas para os meus docinhos...só mais um bocadinho, já não deve demorar”, só que os pézios é que já não aguentavam mais os saltos altos e pediam “ 54, oh, 54! Despache-se, por favor...”. À ida para a paragem, enfiei os sapatos tantas vezes nas pedrinhas da calçada, que cheguei a dar graças a Deus quando vi o alcatrão todo dos Aliados (eu, que era contra o projecto...). Se a Sónia estivesse comigo, dir-me-ía: “sapatilhas, minês, sapatilhas” e ía ter toda a razão.
Para completar a agonia da espera, tinha de ter vindo aquela senhora colar-se a mim com um saco de plástico aberto, cheio de cadáveres lá dentro – vocês sabem a que me refiro. É por causa destas coisas que, nos jantares das meninas, nunca me cabe a mim comprar a carne ou o peixe. Eu afastava-me pró lado e a senhora toc, toc, chegava-se outra vez. Às tantas, tive de ir para a paragem acima. Mesmo com os pézios doridos.
E quase me esquecia desse grande jornal, Joanita! O depoimento no JL não ficou mau de todo, pois não?
Consegui comprar dois bilhetes fantásticos (1º plateia, vejam lá) para oferecer à minha mãe no Natal. Para o concerto de Maria Rita em Janeiro. Guardei-os num envelope bonito e tudo e até pus um lacinho! Estou tão contentiiiiiiii!!!!! Vai ser uma surpresa boa no dia 24.
1 comentário:
Volta e meia, dá-me para escrever aqui coisas que não têm interesse absolutamente nenhum.
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