A desconstruir a imagem

que construiu o mito.
A exposição já esteve por lá. Agora está ali. Any takers?

Rauschenberg em Serralves

Inaugura amanhã e vale a pena ver!

Começaram as noitadas!

A minha vontade de voltar a estudar era tal que me tinha esquecido completamente que já não tenho 20 anos... e que trabalhar um dia inteiro, numa empresa de malucos, após uma noite agarrada ao computador, sem sequer descansar as palpebras... não é nada fácil...
É verdade, começaram as loucas noites de trabalhos!
Com a grande diferença que estes são individuais e não incluem pizzas entregues entre grades de portões, durante a noite, para um repasto num qualquer corredor/sala de convívio...
Acreditem que isto está a ficar complicado...
Jantar precisa-se!
Urgente!
Beijocas

hay dias...

- Rámon no El Pais esta semana

more farate

interrompo os últimos, aterefados e sensasoriais dias para postar uma foto do nosso fim de semana. hoje "chegou-me" o rolo às mãos.... e deu-me assim uma nostalgiazinha... beijos marias... postem mais! jantar precisa-se mulherada!

as novidades não podem sobreviver à custa de telefonemas, meias conversas online e mudos solilóquios entre as comutações diárias...

Homeland segundo Pamuk e Rushdie

- illustration by Andy Friedman

Não sou fiel seguidora do trabalho de nenhum dos dois. Gosto mais de ouvir falar o Rushdie do que de o ler. E não consigo identificar-me com o universo dos livros do Pamuk. Mas esta conversa tem muita piada e vale a pena ver aqui no New Yorker.

qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência

Ou melhor: qualquer semelhança do cirílico com o nosso alfabeto é pura coincidência e qualquer assumption relativamente ao som de cada letra está, muito provavelmente, errada.

Porquê? Ora, eu passo a exemplificar com uma palavra muito usada universalmente. Sim em russo diz-se dá. Sim em russo escreve-se ga. Sim em russo com letra de imprensa tem a seguinte forma дa.

Caso para dizer: “What the foink?!”

Duas horas de aula e sei seis letras do alfabeto. Yap. Seis letras. Isto porque há que aprender as quatro formas gráficas de cada letra, o seja, as duas de imprensa mais as duas no formato escrito. Ah! E mais o som de cada uma...que, escusado será dizer, não lembra ao diabo. Entre aprender a reconhecê-las, a desenhá-las, e a dizê-las... palavra que não sei o que será pior.

Caso para dizer outra vez: “What the foink?!”

Boas notícias: o verbo ser (cujo som em português, segundo diz o Rodolfo e muito bem, se assemelha a uma qualquer interjeição bufada, tipo buit) não se conjuga no tempo presente e nem sequer se usa na construção das frases! O que, evidentemente, soa a qualquer coisa tipo: “Eu Inês” ou “Isto caneta”. Mas é um ponto positivo no meio de tanto nó no cérebro.

Lembro-me de um texto que li há algum tempo sobre as maravilhosas vantagens para a saúde metal que surgem das connections cerebrais que são feitas na aprendizagem e uso de uma língua totalmente diferente daquela em que normalmente nos expressamos. Acho que o vou procurar a ver se me dá algum incentivo, já que, ao fim da primeira aula ainda não aprendi palavrão nenhum. Desmoralizador, no mínimo.

Da svidania!, ou melhor tchauzinho!, ou до cвидaния! Mas só para as que foram capazes de ler este post até ao fim sem no seu íntimo pensarem: “Esta gaja é doida se acha que algum dia vai ler Tostoi no original”.

Agora, uma última vez, todas juntas e com ar de parvas: “What the foink?!”

As cartas de Ted Hughes no Telegraph: deixo aqui a dica, para o caso de quererem dar uma vista de olhos.

xxx

Do meu ponto de vista enquanto utilizadora da Internet, não poucas vezes o You Tube torna-se esquizofrénico (e até aborrecido) por excesso de informação.

Contudo, quase em simultâneo, consegue a proeza de recolher e apresentar verdadeiras "pérolas" que, de outra forma, os comuns mortais teriam dificuldade em encontrar.

Além disso, (e agora vem a parte mais importante deste post) o You Tube torna-se uma rede ainda mais poderosa ao permitir que alguém, a partir de qualquer parte do mundo, tenha a bondade (e a inteligência!) de colocar on-line aquilo que, por exemplo, vi algures no passado - num festival de cinema, num concerto, num programa de televisão, etc - e julgava estar ao alcance apenas na minha frágil memória.

Em concreto, é o caso de "Jojo In The Stars", uma curta de animação que, por várias razões, admiro muito. Muito. Muito. Ok, se calhar até ultrapassa a admiração e chega ao limite da panca...

Obviamente, vista no cinema - como eu vi - é outra coisa, mas no formato "youtubiano" dá para perceber o essencial. Fica aqui para as meninas. Espero que gostem.

Babes, depois de quase uma semana no centro do país, voltei à "vida real". Já consegui ler os vossos belos posts, mas ainda não me sinto capaz de deixar comentários em todos eles.

Peço desde já desculpa, mas o estado de fraqueza (física e espiritual) é demasiado grande. (Não, isto não é a brincar...). A emissão será retomada dentro de momentos.

Beijos para todas!

want some photos? so do I!

Sónia Marcolina, darling, estão na minha posse fotos suas em poses comprometedoras tiradas nos Allgarves. Como a minha querida Sónia Marcolina mantém hostage fotos da minha pessoa igualmente comprometedoras, proponho uma exchange via messenger ou face to face (o que vai depender da minha capacidade de regeneração após prolongada crise de amigdalite e da sua disponibilidade, é claro).

Este post também pode ser lido em voz alta com aquele som distorcido do Star Wars em que o de capacete preto (perdoai-me puristas) diz : "qsssssssssssh...crrrrrrr....Luke.....qssssssssssh.....my son....qsssssssssssh crrrrrrrrr" , antes de lhe tentar dar com a espadada final. Que é como quem diz, como se se justasse aquela voz de perdigoto do bugs bunny ao abafamento oco de um balde de praia.

Mas só se lhe quiserem dar algum dramatismo.

agora era um saltinho ali a Bilbau

para ver a Art in the USA no Guggenheim, "las obras más representativas de la colección adquirida por el museo, y de los nombres vinculados a la casa madre neoyorquina. Rothko, Pollock, Rauschenberg, Warhol, Twombly, Jasper Johns, Basquiat, Schnabel y Jeff Koons, entre otros" (do artigo no El Pais).

Não era?

heroína de fundo do baú

não, não me estou a referir à droga. tou mesmo a falar da nossa .j. que é a minha heroína dos últimos tempos. assim com direito a esperas no aeroporto e cabelos arrancados e autógrafos e desmaios e assim. tudo muito "emoção anos 80".

e, cada vez que vejo as coisas da .j. (que ando sempre em cima do acontecimento) só me vem à memória (à memória daquelas mesmo lá do fundo do baú) esta música épica. os coros, a batida, as chicotadas, o vestido virginal... lindo... soberbo mesmo... esta é para as viagens de regresso à vida pagã .j. ;)

um pequeno apontamento de BD progressista pós-revolução

Meninas,

Ao longo do tempo, em diversas conversas nostálgicas de café, fui falando e ouvindo falar dos desenhos animados (vulgo "bonequitos") da minha infância e da infância de amigos mais velhos.

Com a exoeriência fui-me apercebendo de que nunga ganhava a batalha do "este é que era fixe" dos desenhos animados; não valia a pena falar do dartacão, do tom sawyer, da Bia a pequena feiticeira... todos os amigos mais velhos começavam logo com "e os do vasco granja?? lembras-te desses??? Esses é que eram marados!! e tínhamos que levar com eles durante bué de tempo porque só depois é que vinham os bonequitos americanos".

Pois bem, ontem decidi fazer uma procura dos "bonequitos" do vasco granja e fiquei abismada com o que encontrei... eu nem sei bem o que dizer! Admirei a forma como se dirigia às crianças, explicando tudo... mas o tudo que ele explicava, bem... das duas uma, ou as crianças da década de 80 viraram todos grandes intelectuais, ou meteram-se na droga para esquecer os "bonequitos" do vasco granja.

Segue-se um video que encontrei no youtube que ilustra o que tenho estado a tentar dizer; este video era parte de um sketch do Herman Enciclópédia, pelo que as criancinhas em ambiente familiar e o diácono remédios nunca existiram na versão original deste tão grande programa de "bonequitos"...

Espero que apreciem este momento tanto quanto :)) Já agora, expliquem-me: os desenhos animados eram um momento de diversão, de imaginação e sonho com um mundo cor-de-rosa, todo almofadado e com personagens sempre felizes e sim, ouso dizê-lo, animadas!!

foi assim

Uma fisheye à prova de quedas (so far). 600 km de viagem. Dedadas nos negativos. Fotos queimadas . E este momento brilhante sobrevive a tudo. Mas só porque estamos a fazer figuras tristes. E porque a fotógrafa é uma artista.

coisas boas em barcelona

Ler o El Pais numa esplanada algures no Quadrado d’Ouro e tomar unas copas entre tapas e bocadillos.

Apanhar uma manif pelo direito à habitación em frente à sede do governo e atravessar a praça a seguir o som do megafone: “No tendrás una casa en puta vida!”.

Ouvir o noticiário em catalão todas las noches.

Estar na fila com ar de quem quer comprar um bilhete para o Sinatra no Palau da Música, mas na realidade estar a espreitar os vitrais da cafetaria.

Comer chocolate na Carrer da Princesa e fazer de conta que por ser light é anti-celulítico e que porque os candeeiros ainda não se acenderam, apesar da hora tardia, ninguém vai ver.

Vir para casa com um cartão da livraria de Sant Jordi na Carrer de Ferran (essa magnífica rua que "sigue, sigue, sigue" da praça Jaume I para as Ramblas onde se situa outra magnífica loja, de seu nome Custo Barcelona), onde falas com o dono sobre livros, sobre fotografia e sobre livros de fotografia, sem sentir que estás hablando chinês.

Fazer a Gran Vía até doerem os pés. Muito.

Trazer para o porto um livro da Plachy (depois de ouvir o mesmo em variadas librerias “Mira! No existe acá, me intendes?”, después insistir, insistir e vir com ele colado a mim no avião de tal forma que não havia hospedeira que mo arrancasse for safety reasons ou outras, vale?)

PS: Se uma de vocês for fazer masters em barcelona...tem de ter sofá para mim. E eu prometo que não deixo o corredor a cheirar a aftershave.

Um post por Burma

Ponto um: eu estou aqui - embora comentando e "postando" pouco.

Ponto dois: esse gajo aí no post anterior a este não pode ter comido o pudim... aquilo, no mínimo, são efeitos especiais!

Ponto três: como estão vocês? Uma, a I, anda com os pés no ar (a cabeça por onde andará??! ihih) e a outra, a S, tem borboletas no estômago... Ora bem, começo a ficar preocupada. Que é feito de ti, M.I.? E da A, de Saint John?

Ponto quatro: tinha muitas coisas para vos contar (sobretudo no que diz respeito ao último e ao próximo mês), mas este não é o local indicado. Começo a criar uma carreira, e respectivo nome profissional, que não pode ser achincalhado num blogue... :p

Tudo isto para dizer que aguardo, em breve, um meeting na capital do Sul (COMO ESTÁ PROMETIDO!!!) ou do Norte (LÁ PARA O ULTIMO FIM_DE_SEMANA DO MÊS, SIM?).

Beijos e abraços e coisas afins

de melhor do mundo para melhor do mundo

ando fascinada com os incorrigíveis...

e, como amostra, o vídeo do RAP sobre a saída do Mourinho do Chelsea. porque todos nós somos os melhores do mundo em alguma coisa (mal ele sabe - o RAP, não o Mourinho - que eu ando em treinos para o destronar!)