terça-feira, maio 29, 2007

Pearls Before Swine


se a vida te dá limões... lol

mais aqui

domingo, maio 27, 2007

Confesso:

Preciso de um jantar de meninas.

Porquê Plachy


"Baby, it’s cold outside" - New York, 1994





"The dark half: Victoria Nelson downloads the cosmos" - 2002





"Girls, girls, girls" - New York, 1992



Só para a Ana, este porquê Sylvia Plachy. O mito. No Village Voice, na Time, no New Yorker, no New York Times, no Smithsonian. E mais. Muito mais. O Avedon disse-o melhor: "She makes me laugh and she breaks my heart. She is moral. She is everything a photographer should be."

quarta-feira, maio 23, 2007


"A Palestinian youth burns tires at the entrance of the Palestinian refugee camp adjacent to the besieged Nahr al-Bared camp in north Lebanon to protest against the continued attack by Lebanese army against the Islamic militants of Fatah al-Islam, May 2007. "
na Time.

terça-feira, maio 22, 2007

Vocês não concordam?

"Confundo para-sempres, para-quedas, para-pents, para-lamas, para-brisas, para-raios."

Hoje n' O Boato.

terça-feira, maio 15, 2007

Bernard Berkman: Your mum and I, we're going to separate. I've got you tuesday, wednesday and every other thursday.
Walt Berkman: And what about the cat?
Joan Berkman: The cat!
Bernard Berkman:We didn't discuss the cat.



Vou ali ver este filme e volto já para desabafar convosco :)

quarta-feira, maio 09, 2007

o texto, o horror

finalmente... a nossa pinta em texto. Numa colaboração do caro R.

As belas e o monstro


Estava uma daquelas tardes que só o Porto conhece. Ao mesmo tempo soturna e sublime, às vezes chuvosa, outras de uma luz desconhecida no Sul. Não foi fácil estacionar. Uma inesperada agitação urbana, pouco frequente ao Sábado, entupiu grande parte das vias que dão acesso a esse centro nevrálgico que é o Progresso. A passada rápida que levava, depois de ter deixado o carro no parque de estacionamento da Praça Carlos Alberto, não me deixou prestar a devida atenção à mercearia Fast-Food, um antro mágico de cores, aromas e especiarias que a ânsia de futuro insiste em destruir.

Era dia de encontro de meninas e eu estava convidado. Excepção justificada pela minha presença no Porto, o que nem sempre acontece. Senti à entrada, ainda no piso térreo, a alegria de chegar a casa. Não é meu, o café, nunca foi, nele não passei intensos momentos de adolescência ou universitários, nem cumplicidades amorosas e afins. Mas sendo da Joana, tornou-se também meu.

Subi as escadas a medo. Afinal, não é todos os dias que se assiste ao mítico encontro das meninas. Estavam, todas, lindíssimas. A Sónia, ao meu lado, de branco, a Mines, a seguir, de verde-escuro, a Inês, à minha frente, de azul e branco, a Joana, à minha esquerda, de roxo, e a Ana, de preto.

Quando me sentei a conversa já ia a meio. Para evitar a timidez do impacto inicial, procurei o Brasil, que agora ali trabalha. Pedi um café e uma água, para acompanhar a metade do crepe que, daí a minutos, haveria de comer.

Os temas, naquela altura, eram concretos. Mais tarde disseram-me que a discussão tinha começado com os problemas do país e a impossibilidade de concretizar o Estado Providência, com a cada vez maior confusão entre o que defende a esquerda e o que caracteriza a direita. Houve, também, segundo alguns relatos, uma minuciosa, e também corrosiva, análise do falhanço militar anglo-americano no Iraque. O mundo de outrora, diziam, escapava-se como areia entre as mãos, metáfora que, dadas as condições metrológicas do dia, não escondia um desejo de fuga, roupa a menos e uma boa dose de água e sol.

Mas o tema, naquele momento, era sogros e sogras. A metafísica dos costumes contemporâneos, a par da inevitabilidade do meio estar cada vez mais a deturpar a mensagem, ficariam para depois. Agora era preciso, em jeito de catarse, tentar compreender como funciona aquele cérebro sogrático (não confundir com pensamento socrático). Aquela ligação tão estreita e confusa entre mãe e filho que teima em se impor no meio das relações. Aquela atitude sempre obtusa e inconsciente de reproduzir gestos mimetizados na infância. Enfim, um emaranhado de situações e equívocos que complicam a já de si complexa teia familiar.

As meninas deixaram-me à vontade. A minha presença não condicionou o debate, nem o entusiasmo das intervenções. A exuberância da Ana, a ponderação da Sónia, a distracção da Joana, a incisão da Mines e a diversão da Inês. A certa altura, quando acreditei que podia verdadeiramente contribuir para a conversa, senti uma voz dentro de mim a dizer: «Contenta-te em ser espectador, oportunidades como esta não se repetem». E assim fiquei, elas a falar, eu a ouvir. E o mundo à nossa volta – cheio de computadores portáteis, trabalhos de grupo com prazos apertados, cigarros e cafés, bebidas naturais e adicionadas, sonhos e tristezas – a desvanecer-se com a penumbra do fim de tarde.

texto por rd

terça-feira, maio 08, 2007

andorinhas e migrações

a pedido de várias famílias (traduzidas na pessoa da j), eis uma foto da MINHA andorinha...



(de notar que esta foto foi tirada pós"cirurgia" e por isso a pele vermelhinha.)

(micas minês, já sei que pra ti é tudo pato portanto aqui está um pequeno joguinho ao qual eu gosto de chamar "descubra as diferenças!") ;)

PATO:
GAIVOTA:

ANDORINHA:

brevemente num post perto de si, as soluções deste passatempo ;) :p

segunda-feira, maio 07, 2007

Meninas, não estou (apenas) a vender o meu peixe, mas sobretudo a mostrar aquilo em que acredito piamente. O futuro da comunicação social passa por iniciativas como esta:

Caminhos: um inédito da comunicação social portuguesa na cobertura da peregrinação a Fátima.

“A gente quer saber qual é a nossa pinta!”

(ou Ricardo não leias isto, que não há aqui nada que te interesse)

Estávamos a ver que a coisa não ia. Isto merece pedido outra vez, mas em versão escrita no blog, para vermos se para além de surdas as meninas
(que estão estrategicamente posicionadas ao pé do Ricardo e podiam surripiar um certo e determinado texto) são cegas também!

Podiam usar de técnicas de persuasão estomacais. Eu sugiro manterem quatro ou cinco scones acabados de fazer fechados no armário da cozinha como reféns. E depois era como nos assaltos aos bancos com o “Mãos no ar, ninguém se mexe! Venha para cá esse texto ou não há lanche para ninguém!”

Ou então...sim, esta ideia é capaz de funcionar...Punham a Ana a ameaçar fazer o “turu ruru ruuuuuuuuuuu” três vezes seguidas numa próxima versão nortenha do “A menina Pod?”! Tentem isso. Que me dizem?

domingo, maio 06, 2007

Meninas, hoje é Dia da Mãe, portanto beijinhos meus para as vossas progenitoras - de resto, principais responsáveis pelas belas peças que vocês são :)

Posto isto, a reflexão do r. sobre um dos nossos encontros está quase quase a chegar a este blogue. Estejam atentas! :)

sábado, maio 05, 2007

problemas de comunicação

Ele era: “ah, pois...então?”
E ela: “pá...é isso...não sei bem.”
Ele: “tem que se ver...”
Ela: “hum...hum...”
Ele: “até para depois a gente não achar que dá e depois não dar.”
Ela: “claro.”
Ele: “isso era chato...”
Ela: “...se depois não desse?”
Ele: “hum...hum..”
Ela: “era...”
Ele: “era chato...”
Ela: “era mesmo.”
Ele: “tem mesmo que se ver...”
Ela: “...antes de marcar.”
Ele: “isso.”
Ela: “hum...hum...”
Ele: “ok.”
Ela: “e.. em relação ao resto?”
Ele: ”pá...”
Ela: “...é a mesma coisa...”
Ele: “tem de se ver.”
Ela: “senão era chato...”
Ele: “...se depois não dava?”
Ela: “era.”
Ele: “pronto...então é isso...”


Depois resolveram cortar a conversa, porque lhes pareceu que iam começar a ter problemas de comunicação se evoluíssem dos monossílabos para palavras que dissessem alguma coisa.

quinta-feira, maio 03, 2007

Soluções multimédicas

Já todas sabemos que a melhor solução para a celulite é uma coisinha fantástica chamada Photoshop.

Então e se o mesmo truque se puder aplicar aos representantes do sexo oposto? Por exemplo, se lhes quisermos dar uma conversa interessante (e por interessante leia-se “vais dizer-me exactamente o que me apetece ouvir neste preciso momento”): behold the magic wonders of Adobe Audition!

Ou então...se nos apetecer, podemos tornar-lhes os moves habitualmente desconjuntados extraordinariamente sexys com o Premiere Pro. Eu, pela minha parte, sugiro um Select, View, Slow Motion.

Depois há os McDreamys. O “eu resolvo a minha vida amorosa nos elevadores e nos blocos de cirurgia” do Grey’s Anatomy. O “eu mesmo em grande plano a fingir que estou a sofrer sou giro” do Pianista. E o outro...Qual era o outro? Ah! O “eu largo tudo e até te vou buscar a Paris, se as tuas amigas deixarem” do Sex and the City.

Mas isso...isso é mais complicado! E exige doutoramento em coisas não multimédicas.

terça-feira, maio 01, 2007

Denial

“The Nile. It’s not just a river in Egypt.
It’s a freakin’ ocean...”

Grey’s Anatomy – Season Two