quarta-feira, dezembro 07, 2005

indirectas

Ana, tens razão, a nossa bela Inês anda desaparecida!
Inesita, cadê ocê? Tu andas muito silenciosa, fofinha. E eu ando cheia de saudades tuas (o Word volta a meter os pés pelas mãos e sugere que substitua a palavra saudades pela palavra saúdas...será que este também em anda a mandar indirectas? E eu não percebo a lógica deste “gajo” nas substituições! Como foste tu quem me arranjou esta versão, é a ti que me queixo!).

Por falar em indirectas, aqui fica uma (ainda que directa e bem intencionada) para ti e para as minhas docinhas todas:

“Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémula.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.”

António Ramos Rosa

PS: Este blog está a transformar-se no meu refúgio.

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