quarta-feira, novembro 28, 2007

NÃO HÁ PRENDAS P'RA NINGUÉM

Bom dia, minhas queridas.

O que hoje aqui me traz não é um bom motivo - ainda que também não seja muito mau!
Venho somente informar-vos que, face à penúria verificada em todo o País - à qual eu não sou alheia - vejo-me impossibilitada de oferecer prendas de Natal este ano. Ando a informar todas as pessoas do meu círculo de amigos (que poderá diminuir drasticamente depois destes comunicados)de que não posso oferecer a mais pequena lembrança este Natal.


Assim, resta-me salientar que, ainda que as lembranças estejam excluídas das celebrações deste ano, estou disponível para jantar / almoçar com vocês, como sempre fazemos.

Aguardo, portanto, confirmação do V/ desejo em ter-me presente, na condição de menina mais pobre, na janta natalícia.

beijocas para todas vós.

ps.: espero que tenha ficado bem explícito que:
1º - eu não vou dar prendas (MESMO) e, por isso, não quero receber absolutamente nada (sentir-me-ia mesmo muito mal se isso acontecese, e nenhum de nós quer que eu me sinta mal, pois não?
2º - o facto de eu não poder oferecer presentes não pode, nem deve, ser entrave para a habitual troca de prendas entre as meninas, portanto, estejam à vontade para trocar prendas no jantar; acreditem que eu já sou grandinha e não fico triste por não trocar :)
3º - aguardo o meu suborno relativamente a uma possível tomada de posição sobre o "fecho" do blog.

beijocas e feliz natal...

terça-feira, novembro 27, 2007

pensamento do dia

Ser-se poliglota e o cão não obedecer em língua nenhuma...

sábado, novembro 24, 2007

la libreta portuguesa que buscaba Auster

é esta:


“El taxi sube por una de esas empinadas calles de Lisboa que luego cuestan de bajar porque hay que ir con la espalda bien estirada. Y, de pronto, el fogonazo fetichista. Cada uno tiene sus manías. Hay a quien le da por los ligueros negros y quien se pierde por los cuadernos. Allí está, en el angosto escaparate de una vieja papelería, la libreta desconocida. Azul, menuda y sin tirantes. Así como los ríos mediterráneos han sido invadidos por el cangrejo americano, el mundo de las libretas está siendo colonizado por los famosos cuadernos Moleskine y sus imitadores, cada vez más numerosos.”

- curto parágrafo (que é o que está disponível sem ser a troco de uns valentes euros) da coluna de Enric Juliana no La Vanguardia de Fevereiro deste ano.

sexta-feira, novembro 23, 2007

campanha pelo não

(este post é comprido, mas conversas recentes justificam-no...so bare with me!)

Os nossos textos têm quase sempre duas leituras possíveis. A de quem nos lê. E a de quem nos lê e nos conhece bem o suficiente para perceber as meias palavras no meio das opiniões mais viscerais da mulherada.

A título de exemplo, eu não preciso de usar nomes para vos falar de um certo palhaço por quem eu tenho um ódio de estimação que roubou o natal no ano passado. Ou preciso? É o tipo de informação que se dá por meias palavras. Porque meias palavras chegam. Sempre chegaram. Corrijam-me se estiver enganada.

De qualquer forma a grande questão é a seguinte. Se eu estiver a pensar em mudar de emprego, se eu estiver a ponderar o fracasso da minha mais recente relação amorosa...eu telefono-vos. E muito provavelmente nem é por razões de exposição que não o espeto com todas as letras no blog. Nessas alturas nem me lembro de blog ou de meio blog. É porque estou agachada a olhar para o forno enquanto me preparo para pecar com uma fornada de scones com o telefone numa mão e um lenço cheio de ranho na outra e quero falar convosco. Ou coscuvilhar indecentemente.

Outra coisa: da mesma maneira que não escrevo no blog “estou com problemas com a minha cara metade que mora na rua tal na cidade y nr x” também não escrevo “hoje comecei uma relação com fulano que mora na rua tal na cidade y nr x”. N’est pas?

Não se pode dizer tudo abertamente num blog sem censura (auto ou não)? Provavelmente não. Nem sequer em sociedade. Mas é preciso? Corrijam-me se estiver enganada.

Dizia eu hoje à Inês que, se o problema fosse esse, ia para a net, chamava-me Guida das Couves...e dizia o que me apetecia. Mas isso são coisas de putos. E eu não só não tenho paciência para isso, como também gosto de own my opinions.

Perdoem-me a franqueza, mas é mesmo assim. E depois, se acham que não faz sentido manter aberto a toda a gente o blogdasmeninas, onde se encaixa nesse raciocínio o ameninapod? Uma coisa não faz sentido sem a outra. Eu gosto quando me dizem: “vi um link no vosso blog para uma coisa muito gira...olha que não fazia ideia...boa dica....blablabla...”. Gosto. Não o vou negar.

Até hoje ainda não tivemos um comentário sequer que fosse negativo, má onda, chato, ameaçador ou malicioso. O que me faz pensar que quem lê o blog ou não está para se chatear (um bocadinho como nós) ou é tudo boa gente que se diverte com cinco meninas que sabem rir de si próprias. Mas, again...corrijam-me se estiver enganada.

Resumindo: eu não estou de acordo convosco ( com a maioria, aparentemente) no diz respeito à privatização do blog. Agora, se a malta se sentir reprimida, eu não me oponho, nem entro em conflitos. Fico só com pena.

Aguardo, de qualquer maneira e como acontece sempre que se impõe uma discussão destas entre meninas, argumentos que me façam pensar duas vezes. E até, quem sabe, fazer campanha pelo sim ao “fecho para dentro”.

profissões e outro palavreado que tal

com imensa utilidade: Já sei dizer militsiêne (polícia) e pensionier (reformado). Suponho que estas palavras façam jeito na Rússia.

PS: Na última aula brilhei: soube dizer, assim de cabeça, uma palavra inteirinha com duas sílabas. É um bocado ridículo. Mas mais porque foi o momento alto da minha semana.

quarta-feira, novembro 21, 2007

procrastination

uma das melhores descrições sobre procrastination (só para ir na tua onda .j.) ;)

primeira parte...


segunda parte...


terceira parte


o resto, podem ver no youtube ;)

terça-feira, novembro 20, 2007



E, agora, o que me apetecia mesmo mesmo era escrever um post jeitoso sobre as coisas que qualquer uma de nós tem coragem (e imaginação!) para inventar só para adiar os grandes compromissos/chatices/decisões/arrumações/enfim, quase tudo. Falo por mim, claro. Mas não estarei longe da verdade, pois não?

Ah, e eu dizia que o que me apetecia mesmo mesmo era isso, mas, sabem como é, tenho de ir dormir. A vida não está fácil.

o poll fechou

então, dos dez votos (prometo que só votei uma única vez!), 70% acham que ameninaPod? já cá devia estar. subscrevo, denunciando assim o sentido do meu voto.

entretanto, a pedido de algumas famílias, queria pôr aqui uma questão à consideração das convivas... fechar ou não o blog "para dentro"?

ou seja, privatizar este blog ou mantê-lo enquanto instituição pública? digam de vossa justiça... por ora, lanço apenas a questão à discussão.

segunda-feira, novembro 19, 2007

E atum, cambada?

Antes que respondam "Atum? Atum Tenório!", o que eu quero saber é para quando fica agendada a gravação do próximo programa versão nortenha.

Desta semana não pode passar, até porque a nocas está absolutamente empenhada em informar-se sobre tudo o que há a saber em matéria de divórcios reais.

Ora...atum?

sábado, novembro 17, 2007

wagging one’s tongue


Fora o facto de estas fotos serem actually usefull to anyone ou nem por isso, deram para uns minutos de riso. E dizem que o riso também atrasa o envelhecimento. No?
Atenção! Não tentar isto no emprego. Pode correr mal.

sexta-feira, novembro 16, 2007

dica da professora iêlêna

para melhor memorizar vocabulário em russo: “falem alto quando estão sozinhos!”

A técnica tenho-a eu toda. Muito antes do russo. Só que agora, justifica-se.

quinta-feira, novembro 15, 2007

Convocatória (segunda parte)

Meninas, meus amores,
estão desde já obrigadas (no sentido obrigatório da coisa...) a estar comigo (je, a tonta do norte perdida entre os mouros) no próximo sábado:

- aceitam-se propostas para a manhã, tarde ou noite, lanche ou outra coisa qualquer.

SIM?

Não sei se vocês se lembram.

Mas eu sim. Do Salomão, do Mortadela e do Dr. Bactério, a fazer lembrar um sentido de humor que já não há, assim, a potes, pelas mãos do Ibáñez.



As histórias fazem 50 anos. Acho que os livros vão divertir muitas gerações.

quarta-feira, novembro 14, 2007

sobre a votação que decorre aqui ao lado

e mais especificamente sobre esse alguém em particular que acha que já chega de AMeninaPod? (como se isso fosse possível!, sublinhe-se a indignação):

Joana, babe, darling, honey, love, sugar, chibe-se!

PS: Quando souber dizer isto em russo, acho que mereço que o meu voto conte a dobrar...

terça-feira, novembro 13, 2007

domingo, novembro 11, 2007

este blog já tem uma burra de eleição


Chama-se Cinderela. E é gira que se farta.
Lembram-se disto? Hardware+Software=Burros.
Faz pouco mais de dois anos.

segunda-feira, novembro 05, 2007

sessão conjunta de repasto

Minhas meninas,

Na impossibilidade de reunirmos todo o clã num fim-de-semana esplendoroso na Póvoa, venho aqui deixar o repto para jantarmos no próximo fim-de-semana todas juntas.

Já sei que certas e determinadas "indivíduas" não podem comparecer, mas seria injusta para com as minhas saudades se, mesmo assim, não colocasse aqui o convite.

Ainda que para bom entendedor meia palavra baste, convém smepre referir que eu, a Minês e a Sonii estamos confirmadíssimas para esse jantar que contará com mais um duelo de titãs da culinária: Bimby vs Sonii (a não perder, numa casa perto da Constituição), e que as "indivíduas" em causa são a Inês e a .J.

A Inês já fez questão de me dizer vezes sem conta - a ponto de quase nos chatearmos, não fossemos ambas teimosas como duas mulas mesmo velhas - que não poderá comparecer nesse jantar; não obstante o facto de saber que esta é uma decisão praticamente inalterável, deixo mesmo assim um último apelo ao sentimento dessa menina para que se junte numa fantástica sessão de repasto conjunto.

Aguardo confirmações e sugestões para a ementa. Sonii, vais ter que te esmerar :)

PS.: não que isso agora interesse para o caso, mas o patrãozinho na passada sexta-feira fez questão de me chamar ao seu gabinete para elogiar o meu trabalho e para me dizer que quer assinar contrato comigo e que me vai aumentar; eu, que dei muito mais ênfase à palavra "aumentar", aguardo desenvolvimentos para saber de que forma a minha vida financeira vai notar o agradecimento e reconhecimento da entidade patronal).

beijocas para todas vós e façam o favor de dar notícias!!!!!

sexta-feira, novembro 02, 2007

um update do meu ruski

Contava eu ainda há pouco à Inês que adoptei a famosa técnica do post-it pela casa fora para memorizar algum vocabulário em russo.
Good news: funciona! Downside? Ainda bem que perguntam:

  • já tentei colar um post-it a dizer coбaka na testa do Lucas mas ele não cooperou. Nem o coбaka, nem o post-it que não cola.

  • de cada vez que lavo os dentes lembro-me da família inteira (mesmo a que não tenho) por causa dos graus de parentesco.

  • no outro dia fui almoçar com a minha avó e, mal entrei em casa, a primeira coisa que ela me disse após demorados segundos de concentração (sobrolho erguido e rugazinha no meio da testa included) foi “babuska”, ou seja, avó. Ela memorizou à primeira. Eu não. O Rodolfo acha que ela decidiu alinhar porque tem medo que eu entre em casa um dia a cantar a Internacional.

  • quando tento dizer qualquer coisa em russo tenho tendência para usar um tom de voz mais agressivo do que o normal e para tentar enfiar a palavra okнo (lê-se áknô) em toda e qualquer frase, porque foi aquela que eu consegui memorizar logo na primeira aula. Escusado será dizer que há um limite para o número de vezes que alguém te tolera sentado à mesa a dizer “isto é uma janela!” com ar violento, sem se rir.

  • a minha casa parece a Zara em época de saldo só que as etiquetas nos objectos em vez de dizerem 20% desconto fazem lembrar hieróglifos. E by the looks of it, até as portas da sala estão à venda.

  • sempre que observo a minha própria letra em cirílico penso que não tenho mesmo jeito nenhum para desenho. Que fará para russo...

  • hoje veio uma senhora ucraniana pedir-me dinheiro. Eu perguntei-lhe se ela não queria oбед... Abrevio agora a história para vos dizer que só posso concluir que das duas uma: ou a mulher não gostou da cara de nenhum dos bolos que estava na montra do café ou o meu sotaque é pior do que eu imaginava e a senhora achou melhor não se meter com malucos.